Aos 33 anos eu estava casada, com 2 filhos, casa, carro, emprego e uma vida estável, havia conquistado tudo...
Cheguei a um grau de depressão tão intenso que precisei decidir se devia continuar ou desistir da vida. Graças ao amor que sempre senti por meus filhos optei por permanecer na vida. Então, recebi um chamado interno para olhar para mim mesma como um ser humano que precisa fazer a caminhada do autoconhecimento.
Iniciei a viagem dando o primeiro passo, insegura e com medo, mas com determinação e coragem. Aos poucos fui me conscientizando que estava fazendo uma jornada em busca das partes perdidas da minha alma.
Esse é um caminho de ascensão em espiral, em busca da integração, da esperança e da paz.
Descobri que o processo de autoconhecimento exige esforço e coragem para olhar as sombras que fazem parte de nós mesmos. E que somos a única pessoa capaz de fazer isso. Andamos pelo caminho tropeçando nas pedras, curando nossas feridas e aprendendo que precisamos ter compaixão e misericórdia com nossos próprios erros.
Hoje, depois de muitas lágrimas de tristeza, de alegria e compaixão, meu amor por mim mesma cresce a cada dia. É uma luta diária, mas percebo que estou mais madura, e meu olhar está mais brando.
Sou uma mulher madura que não desistiu da vida, tenho dentro de mim muitos personagens que compõem tudo o que eu vivi até agora e que fazem parte de mim, e a quem sou grata por tudo o que venho aprendendo.
Aprendendo a ouvir a Sagrada Voz do Meu Coração sigo trilhando o Caminho.
Em mais uma volta da espiral da Grande Jornada da minha Alma estou em processo de renascimento, como a ave Fênix, ressurgindo das cinzas, ouço o chamado para seguir um novo caminho. Meu Coração fala agora como a letra dessa música:
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